GÊNESE
No começo eu criei símbolos
Que já não me dizem nada.
Memórias que já não me lembram nada.
Caminhos que já não me levam a lugar algum.
Hoje,criamos homens para parecerem robôs.
Na esperança de concretizarmos sonhos impossíveis.
Se não fôssemos o que pretendíamos ser,
Quando metamorfoseamos a nós mesmos.
Logo após termos criado tudo,
Entendíamos que,além de não termos criado nada,
Não chegávamos a lugar algum.
Então a angústia foi tomando forma.
E dela não nos livramos mais.
Em robôs não conseguimos nos transformar,
Mas herdamos a frieza e o vazio
Que o homem,angustiado,apenas conseguiu criar.
Olhamos para nós mesmos
E vimos aquilo que não podia ser descoberto!
Descobrimos,então,o vazio de nossas almas
E,mais uma vez,em robôs tentamos nos transformar.
Surpreedentemente descobrimos
Que robôs frios e vazios
Já não podíamos ser
Porque agora a evolução já havia começado.
Éramos,agora,seres híbridos
E evoluídos no retrocesso de nós mesmos.
Herdamos a ilimitada capacidade humana,
Porém o limitado vazio existencial dos robôs.
Então,pela nossa ilimitada capacidade,
Até onde um Homem-Robô consegue chegar,
Esperamos a vida preencher o nosso vazio
Com vazias esperanças angustiantes.
Destruí símbolos que já não me diziam nada!
Memórias que já não me lembravam nada!
Caminhos que não me levavam a lugar algum!
Assim,eu criei a mim mesmo.
Criei a vida,apenas a minha vida.
Transformei-me,também,em robô
Porque agora eu podia!
Criei meus próprios caminhos,
Mas criei sentimentos e preenchi meus vazios.
E mais uma vez olhei-me no espelho
Enxergando meu renascimento.
Minha vida,minha evolução...
Passei a tratar os outros Meio-Homens-Robôs como se fossem homens!
E,pela primeira vez,os homens,
Vivendo de serem robôs,olharam para mim
E viram um espelho como eu vi.
Os homens se criaram a vossa própria imagem
E nossa vazia e própria semelhança de Meio-Homens-Robôs
Polidos para poderem brilhar
E programados para poderem viver.( Christovam Lopes )
No começo eu criei símbolos
Que já não me dizem nada.
Memórias que já não me lembram nada.
Caminhos que já não me levam a lugar algum.
Hoje,criamos homens para parecerem robôs.
Na esperança de concretizarmos sonhos impossíveis.
Se não fôssemos o que pretendíamos ser,
Quando metamorfoseamos a nós mesmos.
Logo após termos criado tudo,
Entendíamos que,além de não termos criado nada,
Não chegávamos a lugar algum.
Então a angústia foi tomando forma.
E dela não nos livramos mais.
Em robôs não conseguimos nos transformar,
Mas herdamos a frieza e o vazio
Que o homem,angustiado,apenas conseguiu criar.
Olhamos para nós mesmos
E vimos aquilo que não podia ser descoberto!
Descobrimos,então,o vazio de nossas almas
E,mais uma vez,em robôs tentamos nos transformar.
Surpreedentemente descobrimos
Que robôs frios e vazios
Já não podíamos ser
Porque agora a evolução já havia começado.
Éramos,agora,seres híbridos
E evoluídos no retrocesso de nós mesmos.
Herdamos a ilimitada capacidade humana,
Porém o limitado vazio existencial dos robôs.
Então,pela nossa ilimitada capacidade,
Até onde um Homem-Robô consegue chegar,
Esperamos a vida preencher o nosso vazio
Com vazias esperanças angustiantes.
Destruí símbolos que já não me diziam nada!
Memórias que já não me lembravam nada!
Caminhos que não me levavam a lugar algum!
Assim,eu criei a mim mesmo.
Criei a vida,apenas a minha vida.
Transformei-me,também,em robô
Porque agora eu podia!
Criei meus próprios caminhos,
Mas criei sentimentos e preenchi meus vazios.
E mais uma vez olhei-me no espelho
Enxergando meu renascimento.
Minha vida,minha evolução...
Passei a tratar os outros Meio-Homens-Robôs como se fossem homens!
E,pela primeira vez,os homens,
Vivendo de serem robôs,olharam para mim
E viram um espelho como eu vi.
Os homens se criaram a vossa própria imagem
E nossa vazia e própria semelhança de Meio-Homens-Robôs
Polidos para poderem brilhar
E programados para poderem viver.( Christovam Lopes )
Nenhum comentário:
Postar um comentário