domingo, 30 de setembro de 2012

DESPEDIDA

DESPEDIDA
Esse poema
É como um último suspiro
Do fundo de uma alma
Conturbada e angustiada
Pela perda do seu coração
Pois juntos percorremos
Lindas e serenas sendas
De mãos dadas e corações unidos
Mas quando deparamos
Com algumas encruzilhadas
Em nosso caminho
A sorte,ou você, escolheu
Caminhos diferentes, com sentidos opostos
Quebrando essa serenidade,
Me fazendo atravessar grandes desertos
E passar por campos estéreis
Onde gritei o seu nome
E só ouvi ecos sem sentido
Como mentiras trazidas pelo vento
Chegando a duvidar
Se existe um Deus, bom e justo,
Aceitei o meu destino, agora sem você,
E tento juntar os pedaços
Do que outrora fui, com você.


( Paulo Sérgio Dantas Tommasi)

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